Há várias versões diferentes para a origem dos dálmatas, porém não se sabe qual é a certa. O que se tem certeza é que seu nome foi inspirado na Dalmácia, uma região pertencente à Croácia. Apesar disso, a grande maioria dos estudiosos acredita que a raça tenha se originado na Dinamarca. E essa origem é bastante antiga, pois foram encontradas retratações de dálmata em pinturas feitas na Itália no século XVI. Há ainda quem acredite que a raça tenha surgido no Antigo Egito ou na Grécia milhares de anos atrás.

No início, por serem resistentes e fortes, eram usados como cães de caça, já que aguentavam longas horas na floresta. Com o tempo, devido a sua resistência e beleza peculiar, passaram a ser usados pela nobreza na Inglaterra Vitoriana como cães de carruagem. Eles eram colocados para andar ao lado dos cavalos e protege-los de ataques de outros cães, além de embelezarem o passeio.
No final do século XIX, a raça foi oficialmente registrada e passou a ser reconhecida. Ao longo do tempo, com o surgimento dos automóveis, deixaram de ser cães de carruagem e ganharam outras funções. Passaram a ser adotados por corpos de bombeiros para auxiliar nos resgates e acabaram virando cães de estimação de famílias, já que além de bonitos são muito dóceis e brincalhões.

Essa raça tem características bem marcantes que a tornam única e conquistam muitos admiradores. Suas manchas bem definidas e seu jeito divertido e brincalhão contrastam com seu porte atlético, tornando-o o cão de estimação perfeito, que não dispensa uma brincadeira, mas que também adora passar uma tarde de preguiça cochilando ao lado do dono.

Cuidados
Apesar de ser uma raça muito alegre e dócil, há alguns cuidados que devem ser tomados na criação de um dálmata. A principal delas é a de garantir que o cão conseguirá gastar toda a energia que possui, para que não fique entediado ou irritado. Se isso acontecer, ele poderá se tornar teimoso, desobediente e causar um verdadeiro estrago em sua casa e em suas coisas.
Exercícios físicos de maior intensidade também são indicados, como corridas, brincadeiras em grandes espaços abertos, longas caminhadas ou até mesmo treinamentos de agility. Tudo que exija um grande gasto de energia é muito bom para esse animal.

Como cuidar
Uma das coisas mais importantes ao cuidar de um cachorro dálmata é lembrar-se de leva-lo para passear todos os dias, pelo menos uma vez ao dia. Esse cão necessita de exercício físico regular para que possa gastar energia e se tornar mais calmo durante o restante do tempo. Se ficar o dia todo preso, ele pode ficar estressado e triste.

Também é necessário que os donos estejam sempre fazendo companhia e interagindo com o cão. Não é recomendado deixa-lo sozinho por períodos muito longos, caso contrário o animal pode desenvolver até mesmo casos de depressão. O ideal é que sempre tenha alguém para estar junto com ele. Além disso, as brincadeiras devem ser diárias e sempre estimuladas
Essa raça, apesar de conseguir viver bem em temperaturas tanto mais altas quanto mais baixas, possui pelos curtos. Portanto, quando está fazendo muito frio, pode ser que haja a necessidade de colocar uma roupa no animal e certificar-se de que ele tenha um lugar coberto e protegido do vento para permanecer. Caso contrário, ele pode se sentir desconfortável e até mesmo adoecer.

Alimentação
Nunca alimente seu dálmata com a comida que você come, principalmente se for industrializada. Prefira optar sempre por uma ração de qualidade própria para a fase em que seu cão está. Essas rações são bem equilibradas e têm sempre todos os nutrientes que o animal precisa, algo que é muito difícil de se conseguir dando a ele comida caseira.
Durante os primeiros meses de vida, quando o animal ainda está começando a se desenvolver, é melhor que lhe seja dada uma ração própria para filhotes, que costuma ter grãos menores e é mais fácil de ser ingerida. Conforme ele for crescendo, pode-se ir fazendo a substituição por uma ração para cães adultos. As linhas Premium são sempre as melhores opções.
O ideal é que o cão seja alimentado duas vezes por dia. A quantidade vai variar de acordo com o tamanho e o peso dele. As fêmeas costumam comer um pouco menos, porém isso também não é regra. Apenas é preciso tomar cuidado para que o cão não coma em excesso e acabe engordando muito.

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